segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Suíça- Lucerna











28/10 - Partimos para Suíça -que não faz parte da União Européia-, rumo aos alpes suíços (Interlaken e o Jungfrau), porém as estações estavam fechadas. Próximos de Lucerna, seguimos para a cidade e fomos conhecer a neve na estação Titlis, na cidade de Engelbourg. Tivemos sorte, pois a neve estava intensa, em uma temperatura de -3 ºC. Pegamos 4 cremalheiras (bondes) para chegarmos a uma altura de 3.020 m. A paisagem, como se pode ver pelas fotos, são cinematográficas, A neve chegava quase ao meu joelho e a sensação foi incrível!!! De toda a viagem, foi uma das paisagens mais bonitas que eu vi, e um dos lugares mais legais que eu conheci. Fechamos nosso roteiro com chave de ouro, pois parecia que estávamos em um sonho, apesar da chuva e do frio. Passamos a manhã na estação de esqui (que não estava funcionando porque a neve estava muito no início e não tinha quantidade sufuciente para o esqui), almoçamos e então partimos para nosso destino final, que é atravessar todo o caminho de volta (França, Espanha e Portugal) chegando à Lisboa, para pegarmos o avião de volta para casa, no dia 5/11.

Itália- Roma e Pisa












25/10 - Pela manhã, pegamos a highway para a Suíça, porém nos deparamos com um pedágio que seguia para a fronteira da Itália. Estávamos em outro sentido e como não havía problemas de percorrermos primeiro a Itália, seguimos para Roma. Fizemos aproximadamente 800 Km até a capital - com uma paisagem muito bonita dos alpes italianos - e, no dia seguinte, partimos para o Vaticano. Ficamos surpresos com o movimento (não sabemos se era por ser domingo ou se é constantemente lotado) e cansados por esperarmos 2 horas e 15 minutos para conseguirmos entrar no Vaticano, Estado independente no centro de Roma. Fizemos uma peregrinação por todos os museus do Vaticano e ficamos deslumbrados com a overdose de arte, pois não há nenhum milimetro sem que haja uma obra de arte (tapeçarias, esculturas, pinturas, jóias papais, vestimentas papais, móveis, etc). Encerramos a visita na Capela Sistina (o nome é em homenagem ao Papa Sisto IV que solicitou sua contrução em 1473), onde Michelângelo criou sua obra mais famosa, o teto da capela, sendo A Criação do Mundo e A Expulsão do Homem, tendo em 1534-41, terminada a decoração com a pintura do Juízo Final na parede do altar.





Seguimos para a Basílica de São Pedro, porém não a visitamos por dentro porque tinha outra fila ainda maior que a primeira que enfrentamos. Depois de almoçarmos, fomos conhecer alguns monumentos da Roma Antiga - o Palatino (monte em que a aristocracia romana morava e os imperadores erguiam seus palácios), o Fórum Romano (centro da vida política, comercial e judicial da Roma Antiga), o Arco de Tito (comemora a derrota da Revolta Judaica por Tito, em 70 D.C.) e o Coliseu (encomendado pelo imperador Vespasiano em 72 d.C., no terreno do Palácio de Nero, local que sediava combates mortais de gladiadores e luta entre animais selvagens).





Em 27/10, pegamos novamente a estrada rumo à cidade de Pisa, local da famosa Torre de Pisa (iniciada em 1173 e terminada em 1350). A Torre atraiu até Galileu, que realizou experimentos com objetos em queda. Obras de engenharia recentes reduziram a inclinação da Torre para aproximadamente para 4,12 m. Junto dela, ainda se encontram o Batistério e o Duomo, obras de 1152 e 1064, respectivamente.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Áustria - Viena




23/10 – Depois de muitos problemas com a Renault, conseguimos receber o carro por volta das 11 horas da manhã e seguimos para Áustria. Em um mesmo dia, passamos por 3 países (Polônia, R. Tcheca e Áustria) e chegamos em Viena, capital do País. No dia seguinte, fomos conhecer o Staatsoper (Teatro de Ópera de Viena) – inaugurado em 1869. Infelizmente estava fechado e não conseguimos visita-lo por dentro, mas tivemos a oportunidade de fotografar com o sósia do Mozart. Nas redondezas, concentram-se vários pontos turísticos como o Palácio Albertina (homenagem ao Duque Alberto de Sachsen-Teschen), local que reúne várias obras, inclusive de Michelangelo e Rubens e o Freud Museum (Museu de Freud), residência de Viena do séc. 19 onde o pai da psicanálise viveu e trabalhou de 1891 à 1938. Tivemos a oportunidade de ver a sala de espera do consultório de Freud, além de cartas, livros, móveis, fotos e objetos pessoais, até seu chapéu, mala e bengala. Com o tempo já esgotado, pegamos a estrado com a intenção de chegarmos à Suíça, tendo margeado a cidade de Mozart (Salzburgo). Ao anoitecer, pernoitamos em uma cidade próxima à Insbruck (Hall).









quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Polônia- Auschwitz







18/10 – Seguimos para a Polônia, com a intenção de chegar à Cracóvia. Entretanto, já noite, pegamos uma pista em obra e tivemos um pequeno acidente ao termos sido fechados por um carro quando nossa faixa acabou e passamos por cima de uma base de ferro que cortou dois dos pneus do carro. A cidade era Catowice e tivemos que acionar o seguro da Renault para providências cabíveis. Nesta noite a empresa levou o carro e nos hospedou na cidade, porque teve dificuldades de encontrar dois pneus para consertar o carro. Em 20/10, próximos da cidade Oswiecim, aproveitamos a tarde e contratamos um taxista para nos levar ao famoso complexo Auschwitz, campos de concentração da era Nazista que dizimou mais de 1,5 milhão de vidas (judeus, poloneses, intelectuais, políticos, dentre outros). O nome Oswiecim é a forma polonesa de Auschwitz, forma alemã. São 3 campos de concentração, dos quais visitamos o I e o II. Auschwitz I entrou em operação em junho de 1940. Em março de 1941 foi aberto o Auschwitz-Birkenau (Brzezinka em polonês). Conhecemos os barracões de madeira onde os prisioneiros moravam, as latrinas, as valas onde eram jogados os cadáveres, as salas de seleção e desinfecção, os incineradores, as câmaras de gás, paredão de fuzilamento, forca, objetos pessoais deixados pelos prisioneiros (calçados, malas, óculos, escovas, pentes...) e todo um documentário fotográfico do período. As câmaras de gás funcionaram de 1942 a 1945, quando os soviéticos libertaram os prisioneiros. A área foi declarada patrimônio mundial pela Unesco e os campos I e II formam hoje o Muzeum Oswiecim-Brzezinka. A frase constante na entrada do portão de Auschwitz I significa “O trabalho liberta”. Estamos em 22/10 e ainda hospedados em Catowice, pois a Renault continua sem conseguir resolver o problema do carro. Estamos aguardando apenas o veículo para seguir para outro país.