2 – “Tem seída” – Terminada a visita à Universidade de Coimbra, entramos no carro rumo ao hotel. Segundo as sinalizações, a saída era por um beco estreitíssimo, íngreme e assustador. Conforme descíamos, o beco ficava cada vez mais estreito. Após um vira-vira em ruelas inimagináveis, chegamos a uma “saída” que foi medida a polegadas para ver se o carro cabia. Ai Jesus! Só mesmo um “chilent” (“excelente” é a tradução) motorista como o Paulo para passar (vejam na foto que não é mentira!). E o pior é que a saída é oficial para acesso à Sé Velha, outro grande ponto turístico. Pensa que o pesadelo acabou? Não! A volta era por outro beco quase igual. Ficamos na dúvida, medindo a passagem, quando ouvimos do alto do beco: “Tem seída” (a tradução é “Tem saída”). Uma velhinha do alto de sua janela ajudava-nos a passar. E o Paulo: “Mas, o carro passa”? E ela: “Pessa” (tradução: “Passa”). Foi outro momento de terror, até chegarmos à luz, ou seja, às ruas mais largas que circundavam a Universidade. Até hoje nós estamos sofrendo com o cheiro (arg!) da embreagem, que também sofreu com os becos de Coimbra.
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